História de Amor - VI

domingo, maio 13



Seus cabelos lisos e claros, olhos e pele também claros. Dançando, despreocupada com a vida, parecia estar nas estrelas - até que é um leve tom de humor, já que a música que toca é "Written In The Stars" - livre como um pássaro, aliás, lindo pássaro.
Tinha eu, a impressão que todos estavam com foco nela - Inseguro Wolf? - e o que mais me impressiona no ambiente é a pura falta de gente num club como esse. Eu que nunca fui bom pra dançar e coisas do gênero... Fico encostado no bar, bebendo água - para evitar qualquer comprometimento com meu trabalho - e observando Ísis dançar, e aos poucos, vai nascendo o dia.

"Ísis, vamos! Seus pais não querem que você chegue em casa depois das 08:00h." disse eu, como se fosse fácil assim convencer uma jovem estudante de direito de 19 anos. A resposta que tive um tanto que me irritou... "Wolf, você parece meu pai! Larga de ser chato e se diverte!", como se eu não me divertisse o suficiente a vendo dançar... Tudo bem, ser um segurança de uma garotinha mimada não é divertido, mas pelo menos, eu não tenho que entrar em confusões e brigas de ruas como antigamente.

"Então Wolf, como é dirigir um carro que chega a 300 km/h?", Ísis sabia que seu carro chegava apenas a 210 km/h a pergunta então era com outro sentido. Engoli seco quando pensei na resposta, mantive-me quieto e dirigindo, um farol vermelho, dois faróis, três, quatro, nossa sorte era tanta que num percurso de menos de uma hora, passamos uma hora e vinte minutos. Ísis se divertia com isso, somente nós dois e seu sarcasmo no carro.

"Wolf, Wolf, Wolf... Porque você não para em um posto pra abastecer o carro? Ai a gente pode conversar melhor", Ísis riu ao final da frase, tentei contornar dizendo algo como "Ísis o tanque está cheio" ou algo parecido, mas ela me convenceu a parar, encostei-me ao acostamento da estrada e liguei o pisca alerta.

Devemos ter conversado uns 2 minutos, e então Ísis me agarrou. Um beijo "apaixonado", digamos. Ela tirou minha jaqueta, desabotoou o coldre da arma que ficava ao redor dos meus ombros e jogou no banco de trás do carro, eu passei a mão por uma das alças do seu vestido e bem... Acho que o resto vocês já devem imaginar.