Fernanda era mandona, sabia que qualquer homem tremia na sua frente. Sempre bem vestida, calça jeans, ankle boot, camiseta, no frio jaqueta de couro e no calor óculos escuros. Diziam que ela era apaixonada por um cara por ai, mas, é difícil de acreditar quando vemos ela tratando qualquer cara com certo desprezo, menos os amigos.
Wolf sempre a via de longe, inatingível, mas sempre pensava "meh,se acha...". Continuando com sua vida, Wolf sempre a via quando ia andar sem rumo, mas na última semana era incrível o tanto de vez que se encontravam, academia, metrô, shopping, cinema, praticamente todos os lugares pensáveis que pessoas decentes e indecentes frequentam, eles se encontraram ali.
Certo de que tudo aquilo era uma estranha brincadeira do Senhor Destino, Wolf deixou passar. Chegara o final de semana, com a sexta-feira tão amada de todos os jovens, com planos para a noite Fernanda foi para o ponto de encontro com a galera, um posto de gasolina perto de umas boates, Wolf por acaso do destino, estava na loja de conveniência do posto, e logo viu Fernanda parada ao lado de um carro com uma amiga segurando uma garrafa de Heineken o que o fez pensar de cara "Mas que droga hein..."
Wolf passou pela porta da loja com uns amigos, a dita gangue dos "populares", Fernanda os viu, passaram batidos por ela e a amiga. Talvez isso se devesse por Wolf guiá-los. Andaram alguns metros e pararam encostados em uma Hillux de algum deles, todos que chegavam passavam ali paravam pra falar com eles. Fernanda olhava de longe e cutucou uma amiga pra ir com ela falar com eles, logo Wolf se viu cara-a-cara com a mulher que estremecia todos os homens.
Fernanda parecia amigável demais com Wolf, os dois se distanciaram um pouco pra conversar, Fernanda ia olhando para Wolf... Medindo-o, analisando, seu Adidas branco meio sujo, o relógio de lente espelhada, a camiseta gola V, a calça jeans slim, e a camisa social substituindo uma jaqueta que ele preferia não usar. Fernanda deixou-se levar por um pensamento, e agarrou Wolf pela cabeça e o beijou, Wolf não ofereceu nenhuma resistência, e assim passou-se a madrugada.
Wolf acordou em seu quarto, vestido do jeito que saiu, e levantando-se com extrema dor de cabeça, colocou a mão no bolso direito e tirou um cartão de negócios preto na sua face frontal e na face traseira um número de telefone junto da frase: "Adorei a noite, me ligue quando quiser repetir."
Divulgação + Promoção: Booktrailer/Curta de Surpreendente!, de Maurício
Gomyde!
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Boa tarde galera!!
Hoje é dia de divulgar duas coisas muito bacanas, relacionadas ao mesmo
livro!! Lembram que na Bienal do Livro Rio o nosso querido autor...