Sanctus

terça-feira, março 6

Se é assim, então vai...
Como o EMICIDA, eu preso pelo talento, pela arte e pela fé.
Sei que é injusto o justo do homem que pouco faz
Sei o quão baixo é o jogo dos pais
Me sinto só em meio a uma multidão de sorrisos tristes,
Sonhos e desejos abandonados, conforme a realidade invade pela janela, porta, ar, sem choro nem vela.

Em meio ao trânsito caótico, em meio aos executivos e os auxiliares, os turistas e todas os tipos de gente
Eu estudo na Paulista, me vejo livre do pensamento de que nunca chegarei nos meus sonhos e desejos.
Sei que tudo será recompensado, sei que os sacrifícios não são poucos
Porém, vejo também a oportunidade de conhecer.
Vejo toda vez que cruzo a Rua Augusta, algo diferente, sejam pedestres, sejam carros, seja pássaros.

Ao andar num sábado sem rumo pela mesma avenida, com calma e paz,
Percebo que o até o ritmo agitado da Pauliceia dá espaço pra calmaria e paz
Da mente do guerreiro que ali jaz, gigante e poderoso

O Titã de todos nós,
Os sonhos perdidos,
Os filmes já vistos,
Tudo enterrado sob o concreto e aço
Da Avenida que liga o Paraíso à Consolação
E ali, acaba com o sonho de muitos
E acende a chama que vai arder por muito tempo em outros
A chama do fim de tarde, que se estende ao fim da noite
Para apenas, aprender.


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