Sempre.

quarta-feira, fevereiro 29

Suas palavras me incomodam,
Ouço a cada momento um grunhido dentro de mim que diz
Vai lá e acaba com isso de uma vez Duarte.
Ouço uma voz fina e aguda falando é você que a ama,
E não ela a você.


Fico raivoso, vejo você indo porta a fora
E eu aqui parado, longe, não vendo você me responder
Saindo e indo para outro alguém


Deixando-me para ser um belo e grande nada.
Um ótimo pedaço de peso de papel.
Fico feliz em saber que não me decepcionarei mais.


Penso em quanto eu te amo. E no quanto te amarei
No quanto pensarei em ti...
Minha vida inteira, por mais que eu não queira, lembrei de ti
Sempre lembrarei de ti e sempre amarei você.


O sempre, que da minha boca sai
Será o sempre que minhas cordas vocais eternizaram em morte
Com o seu fim.
Enquanto Duarte eu for, o meu sempre irá durar.