Morena

quinta-feira, outubro 3

Dedico este poema, para quem me levou a escrevê-lo, que há três meses me faz o homem mais feliz do mundo: Tatiane Nunes Martins, minha Morena.

Ei, morena.

Não sabes o quanto tua falta é dolorosa, e tua presença gloriosa
Não sedes deusa, mas habita em minh'alma
Não bebes de meu sangue, mas, por ti, meu coração pulsa
Pulsa em ritmo descompassado e harmonioso
Em paixão sem fim, imerso.

Sabes o quanto amo, teu olhar, teu sorriso
Tuas curvas, teu jeito, teus pensamentos
O quanto amo-te por completo
Completamente de alma e corpo.

Amo, amo e amo.
Jamais negarei o quanto amo.

Tanto que, por hora,
Amo muito.
Tanto que, por acaso,
Inda que seja cedo
Amo de forma mágica
Não de forma lógica
Eu amo, de corpo, alma.

Eu amo de jeito, que nem que me digam
Uma palavra sobre o futuro

Teu nome, neste futuro, deve estar
E há de estar

Ainda que seja cedo
Me sinto feliz para afirmar:

Ó morena, te amo, pra sempre!

Amor...

sexta-feira, agosto 2

Um simples "te amo" não basta
Um simples "quero ficar com você pra sempre"
É pouco, tão pouco, mas tão significativo...

A razão pra isso, é o fato de que o amor
Por ti não se explica, apenas se sente.

Falar que quero ficar com você pra sempre
É apenas o reflexo, do quão perplexo
Eu fico em conseguir achar tudo o que quero
Em ti.

Já falei pro meu anjo, já falei pra Deus
Meu amor é seu.
Mesmo que eu tenha que ir do Céu ao Mar
Do Fim ao Meio, do Meio ao Começo.

Mesmo que tenha que voar
Eu irei provar, que amo apenas você.

Sol, Lua, Terra, Mar, Ar
Te dou até o Céu
Só pra provar o quanto
Te amo.

Se sou feliz,
Se sou alegre,
Se sou calmo,
Se agora posso falar que amo
É porque você chegou
Ficou
E hoje é a pessoa que mais amo

Amo, para sempre.
Mesmo se o para sempre não exista,
Eu crio.

Eu faço, desfaço
Crio, destruo
Morro e mato,
Pra te ter pra sempre, em meus braços.

Tempo

segunda-feira, julho 29

É nesse momento tenso

Que é até denso
Um tanto quanto intenso
E até mesmo propenso à algo

Eu até que queria dizer algo
Umas palavras, do fundo do peito

Tempo, é, poderia me ajudar tempo.
Essas palavras, pra mim, significam tudo

As mais belas, que se pode dizer, e que
Maiores que o próprio entendimento
Ora, são aquelas que quero te dizer: Te amo.




Amor, de fato.

quinta-feira, julho 4

Talvez fosse o Sol
A Lua, alguma estrela
Talvez fosse o brilho das águas
Inda podia ser o brilho da copa das árvores
Até, quem sabe, o calor do fogo
Na verdade, era apenas
Ela.

Tinha tudo o que ele precisava.
Era ela a sua paixão máxima.

Ama-a de tal forma, que não se controla
Mais e mais, ama-a a cada dia.
O sentimento mais puro e verdadeiro, dele é pra ela.

Pra sempre, e sempre, dela.
Refém do sentimento, porém, amante de tal forma
Ainda que seja de forma displicente, mostra o maior amor por ela.

Sim, é uma verdade.
E uma única verdade.
Muitos irão dizer, que assim
Pode parecer, que é algo ruim
Realmente, se a verdade soubessem
Estariam confirmando, o amor pra sempre.

Cigarros - II

segunda-feira, junho 24

Teu cigarro, teu afago
Seu prazer, sua diversão
O conjunto, que escolheu
Para beijar-lhe os lábios

Teu cigarro te completa
Teu cigarro te percorre
Teu cigarro vira nome
Teu cigarro ganha porte.

A fumaça do teu cigarro

A essência da tua nicotina
Te forma em alegria.

Sol

domingo, junho 23

Foi aquele dia, não aguentava mais esperar. O pior, não é só esperar, o pior é ter que ficar aqui, com essas costelas quebradas, uma perna e um braço... Como isso aconteceu mesmo? Corri pelo meio da avenida pra tentar parar aquele moleque que tinha roubado uma senhora, assim que virei a esquina... Puff... A viatura me arremessou pra longe.

Não me viram, foram embora, e eu tô aqui no asfalto. Mórbida essa cor da calçada, tem uma poça de sangue e o granito todo arrebentado...
Puta merda, não tem ninguém aqui... Se eu ao menos *grunhido indecifrável* conseguisse levantar.

Engraçado como que nesses momentos de dor extrema você consegue imaginar cada coisa, cada parte da sua vida passa pela sua mente e você se vê em diversas situações, reais e irreais...
No fim, justamente no fim, parece que você consegue se ver, no leito de morte...

O Sol nasceu! Como é bonito ver o nascer do Sol... E ficar aqui, parado, admirando...



ET Ceteras...

terça-feira, maio 14


Tua vida se resumiu em dizer apenas reticências, falar poucos ET ceteras e grunhir poucos hum ou aham. Toda a tua existência se deu em falência. Toda sua vida era lida. Toda uma farsa, asfaltada por pedras preciosas.
        
Ser e ter não são iguais, ter é o que lhe deu a oportunidade, Ser é o que te fez ir atrás.

Não fosse a consequência, a causa seria inerte. Apenas um flerte entre Yin e Yang, apenas tua face, de aço plástico olhando para o infinito.

Veja, não fosse seu Ser, não haveria de se ter tal contenda, haveria de ter apenas uma breve batalha. Mas tua existência falha expunha uma comunidade em falácia, uma plebe putrefata e uma nobreza de ordem aristocrática podre. Governantes pobres e políticos com tons de nobres. Que fim tinha, hein, filha?  

Lucca

domingo, maio 5


Perdido em devaneios, ia seguindo uma trilha sinuosa por dentro de um terreno baldio que em sua mente era um precipício imenso, com seu fim sem fim. Era uma criança, sim, uma criança inocente, mas, abandonada à própria sorte em uma terra de dragões e bruxas.
         A imaginação de Lucca era sem dúvida uma das coisas que mais admiravam nele, sua professora Marta admirava como aquele garotinho de 9 anos escrevia bem e imaginava coisas tão grandes, pra alguém recém-letrado. 

Imaginavam Lucca como um aluno superdotado ou algo do gênero, enquanto o garoto sonhava estar em uma terra de Dragões. Marta era a rainha do Reino dos Dragões Imperiais, os mais perigosos no Mundo de Lucca, o mundo de Dragões que Lucca sonhava estar.
         Ele era o caçador de dragões daquela terra, ele que deveria mata-los para salvar os humanos, e todo dia matava um. Todo dia algum dragão sumia, mas nunca Marta e isso começou a ocupar a mente do pequeno Lucca...

Lucca tinha pesadelos enquanto dormia, os dragões os cercavam e quase sempre ele acabava mutilado ou machucado gravemente, a ponto de morrer. A imaginação de Lucca era tão detalhista que ele sentia tanto a dor, quanto via  suas vísceras dilaceradas.
         E quase sempre, Marta o matava. Mas, nesta noite, Lucca teve um sonho tão forte, que ao acordar, pegou papel e caneta e pôs-se a escrever o plano que teve em sonho, pra matar o último dragão que existia. Era complexo, ele ia precisar de muitos objetos que estavam espalhados pelo Mundo, mas com algum tempo os conseguiria.

Lucca demorou três meses para conseguir todos os objetos que precisava, aproximavam-se as férias de verão. Ele tinha três semanas pra colocar seu plano em prática, ardiloso para uma criança e engenhoso para um cavaleiro.

Marta começou a chamada, Lucca levantou e pediu para ir ao banheiro. Foi sozinho como sempre, voltou e sentou-se. Pegou sua pastinha com vários desenhos e textos. Sacou seu plano e o pôs sobre a mesa. Pegou um lápis e seu apontador.

Lucca quebrou o apontador para conseguir pegar a lâmina, com a lâmina na mão começou a afiar o lápis, até conseguir furar seu próprio braço. O cheiro do sangue iria atrair o dragão. Logo Marta  se aproximou.

         “O que foi isso pequeno Lucca?” disse Marta olhando para o braço de Lucca que pingava sangue, voltou para sua mesa, abriu a segunda gaveta, onde guardava medicamentos e começou a procurar algo para fazer um curativo no braço do menino.
Lucca, venha cá, sim?” disse Marta chamando o garoto, ao chegar perto, Marta exclamou que não achava nada. Lucca disse que talvez estivesse na última gaveta. Ele sabia que estava lá porque ele havia posto lá.

Marta abaixou para abrir a gaveta, num pulo, Lucca pôs-se em guarda. O dragão deixou sua guarda baixa, seu ponto vital, seu pescoço a mostra. Num movimento magistral, Lucca cravou sua espada no pescoço do dragão.

Marta caiu no chão formando uma poça de sangue instantânea no carpete, e o lápis de Lucca em sua jugular.
         A única reação das crianças que estavam na sala foi chorar em silêncio, enquanto o pequeno Lucca sentava-se no seu lugar normal e comia sua maçã. 

Fada Verde


Ora, por hora nada
Alada, vai a sua morada
Em cavalgada, vai a sua mente.

Demente, infelizmente.
Fada alada em cavalgada
Divaga de mente em frente.

Forte, indolente
Crente, em frente.

Dor em mente
Fada da mente.

Dor à frente.

Saudade em mente

Fada sem mente

Fada verde em mente.

Amor

sábado, abril 13

N.A: Este é o centésimo texto que publico neste blog. Quero agradecer a todos que leram e continuam a ler. Gostaria de agradecer também, a Lorena Polli que assina este poema comigo. Obrigado, à todos.


Te procuro
Nas paradas de ônibus,
Atravessando a rua
No retrovisor do carro
Naquele banco de praça...


Te perco
Nas esquinas,
Nas vielas,
Nos atrasos
Nos encalços

Alço voos
Crio lobos
Mando pombos
Apenas para te achar.

Te procuro, te acho
Te perco, te caço.
Te encontro, te abraço
Te busco, te trago.


Sorrisos, amigos
Namorados, amados.
Amores, afagos.

Te procuro, te perco
Te acho, te trago
Amor.


Autores: Matheus Duarte e Lorena Polli.

Violinos

sexta-feira, abril 12

Os violinos tocam.
Os policiais o socam.
A vida anda, a política manda.
A lei é manca e a vida manda.

A vida é bela...
A vida é esbelta
A vida é verde.

Verde é o pássaro
Verde é o alto
Vede o pássaro.
Vede o alto.

Azul é o céu.
Verde é a placa do hotel
Azul é o lençol
Vede o Sol.

Na vida, ide
Na morte, volte.
Reflita a vida e a morte.

Se violinos tocam,
Os vivos, mortos evocam.
Se violinos rugem,
Os mortos, vivos se tornam.

Prove a vida,
Veja a morte,
Ouça a sirene,

Pois violinos tocam.

Cigarros

quarta-feira, abril 10

Teu cigarro apaga
Aquilo que teu peito afaga
Teu cigarro serve para
Alegar o afastar do beijar.

Teu cigarro ama
Teu cigarro manda
Teu cigarro clama
Teu cigarro te chama.

Teu cigarro vira pigarro
Teu cigarro vira afago
Teu cigarro vira teu amado.

Decantar

terça-feira, abril 9


Teu corpo era maciço
Teus olhos em feitiço
Tua alma era pura
E teu peito urra.

Tua dor. Cólera.
Teu amor. Primavera.
Teu sabor. Era.
Tua Fé. Fera.

Decanta anta.
Exalta-a.

Irrisório

Trágico, mágico, ácido.
Seu perfume, o betume, os prumos
Os frutos, a dor, o amor.

Enfim, o fim, assim.
Disse sim, ao fim.

No pulo mágico, teve fim trágico.
Pulou no ácido, e seu perfume putrefato
Sem frutos, com dor, sem amor.

Enfim, disse fim ao sim.

Sentido? II

segunda-feira, fevereiro 25

“... [suspiro]”




     Sinto algo estranho, meus – poucos – músculos vibram, se contraem e se soltam, é uma espécie de sinfonia dos músculos. Minhas mãos tremem, meus olhos vacilam e fico ofegante.

Por quê? Bem, deve ser o fato de te ver. Admirar-te, sonhar-te.



Não sei se é isso, não sei se é aquilo, não sei. O simples fato de ser um errante num mundo de errados me torna uma espécie de alvo. Tudo parece fácil, mas também, errado.



O que é que quero dizer? Alguém me explique.





Só sei que queria dizer-te... E agora?

Sentido?

domingo, fevereiro 24


                     “... [suspiro]”
Finalmente, finalmente eu consegui. Sim, finalmente um plano deu certo, finalmente uma noite de chuva me ajudou.
            
Atravessei para o outro lado da avenida, não havia carro algum, só havia a tempestade que castigava a cidade e lá estava você também. D’outro lado me esperando, ou esperando a chuva. Parada com seu celular na mão, os fones, ouvindo alguma coisa que eu não sabia na hora, e esperando...

Esperava a chuva? Esperava um amor? Um amigo? Não sei, mas tudo que encontrou foi a chuva.
            
Sei que eu passei por você e você me olhou, talvez porque eu estava tão molhado a ponto de pegar uma pneumonia instantânea. Você me olhou... E eu continuei meu caminho.


Quarta-feira, desgraça de dia que não passa. Só tem comentário sobre futebol. Vou embora do trabalho, pensando ainda naquela segunda chuvosa. Para variar, sempre tem uma pessoa muito inteligente e educada parada no lado errado da escada rolante, depois de passar o surto psicótico em minha mente, listando n maneiras de matar aquela pessoa sem causar alardes, eu embarco.
            
Sistema de transporte público é uma maravilha... Mais de meia-hora de atraso e finalmente chego. Paro no farol, espero para poder atravessar a avenida, que está movimentada hoje, e me deparo com uma surpresa. Você. 

Minha lista

quinta-feira, janeiro 17

É, estamos em 2013. O mundo não acabou como alguns queriam, em 2012 e agora aqui estamos em 2013. Já faz certo tempo que não escrevo muito menos que escrevo algo fora histórias fictícias que criei. Bom, 2013, este texto é para você.
Escrevo hoje, como uma tradição que vem de 2010, todo ano escrevo um texto, não publico, mas escrevo. Escrevo o que espero do ano, o que quero e até promessas para o ano e bem, o que quero e espero de você, 2013?


Em quase 17 anos de vida – no momento que escrevo este texto faltam exatos 29 dias para que complete os 17 anos – eu passei por bons momentos, maus momentos, mas, todo Réveillon sempre me traz certa melancolia e um leve sentimento de que o ano seguinte eu poderei realizar algo importante, bom, tem sido assim realmente nos últimos 10 anos (tendo em vista realizações menores da infância) e especialmente nos últimos 4 anos, muita coisa, mas muita coisa importante aconteceu.
E em 2013 não quero quebrar o ciclo de realizações importantes, tenho o último ano do Ensino Médio (Aqueles que sabem como é essa sensação,  sintam-se cumprimentados), vestibular e trabalho (Considerando que desde 2011 o trabalho é algo que sempre vem nessa lista, ele é um ‘pormenor’).
Também há o fato de ser o último ano de menoridade legal, o último ano de Colégio e de convivência com alguns.


Por isso, 2013 pode ser o ano que mais terei realizações, se considerar apenas o vestibular então, eu praticamente irei ganhar a vida toda se for bem sucedido. Eis aqui um desejo para 2013, passar em algum vestibular em alguma Universidade realmente boa.
Concluir o Ensino Médio é outro desejo, lógico. Ser promovido no trabalho, por conseguinte, e realmente, um desejo que acho que todos deveriam ter:


Aproveitar o máximo, tudo aquilo que for lhe proporcionado.